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PATRIMÔNIO CULTURAL
Iphan aprova tombamento de estações telegráficas em Rondônia

Data da notícia: 2015-11-26 11:09:57
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(Da Redação) O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, aprovou ontem (25), por unanimidade o tombamento dos prédios das estações telegráficas construídas pela Comissão Estratégica de Linhas Telegráficas de Cuiabá a Porto Velho (Comissão Rondon), em Vilhena e Ji-Paraná, ambos no Estado de Rondônia.

As duas antigas estações telegráficas são um dos poucos vestígios restantes do desbravamento e ocupação da região Norte, Centro-Oeste e, em especial, em Rondônia. Ambas são consideradas testemunhas concretas de uma política específica de integração nacional, da região Norte com o restante do País e de um momento da história da tecnologia no Brasil, com o surgimento das telecomunicações.

Integração nacional
As duas estações foram construídas entre 1892 e 1915, sendo parte de um grande projeto de integração nacional, comandado por Cândido Mariano da Silva Rondon, responsável pela construção de linha telegráfica estratégica entre Mato Grosso e Amazonas. Implantadas com recursos públicos, a estação de Ji-Paraná foi repassada à guarda municipal, permanecendo a de Vilhena em poder da União, por estar situada em área militar.

A construção da Estação Telegráfica de Vilhena data do início dos anos 1900, a pedido de Cândido Mariano da Silva Rondon, que chefiava a Comissão Rondon, e destinava-se ao uso como estação telegráfica. O Posto Telegráfico deu origem à cidade de Vilhena, e durante quase 50 anos foi o registo da passagem de pessoas pela região.

Em 1988, a estação foi transformada no Museu Marechal Cândido Rondon, popularmente conhecido como Casa de Rondon. Em Ji-Paraná, a Estação Telegráfica Presidente Pena, inaugurada em 1914, tornou-se o Museu das Comunicações Marechal Rondon e tem em seu acervo peças que fazem parte da história da construção da linha e posto telegráfico da estrada Madeira Mamoré.

Conselho Consultivo
O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan. Com informações da Assessoria do Iphan. Com informações da Assessoria.

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